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Segundo estudo realizado pela Ebit/Nielsen, o Brasil bateu um recorde de vendas no primeiro semestre de 2021, faturando R $53,4 bilhões. Um crescimento de 31% relacionado ao mesmo período do ano anterior. Além disso houve um aumentos de 22% no ticket médio, passando para R $534 reais e de 7% no número de pedidos, que atingiu a marca de 1000 milhões.

Vale lembrar que que as compras por dispositivos móveis somam mais da metade do faturamento total do e-commerce e também do número de pedidos, afinal neste primeiro semestre, as vendas através do mobile chegaram a R$ 28,2 bilhões, com crescimento de 28,4% e os pedidos, 56,3%, alta de 8,7%.

A realidade do comércio eletrônico é tão viceral que empresas com google e facebook já não se referem ao comércio eletrônico como “e-commerce” e apenas como “commerce”. Não existem mais paralelos entre físico e online (omini channel) estamos em um cenário em que o varejo é o que importa.

Os setores que mais tiveram crescimento:

  • Produtos para pets;
  • Casa e móveis;
  • Farmácia e saúde;
  • Moda e acessórios;
  • Comida e bebidas.

Diante de tantas mudanças é preciso acompanhar o crescimento do segmento, que tende a passar por algumas mudanças, inclusive tecnologicas. Separamos algumas tendências no e-commerce para 2022 que já podemos começar a implementar no seu negócio para que ele continue se destacando dos demais.

1. Live Commerce

Durante o auge da pandemia de coronavirus, pudemos acompanhar diversas lives realizadas pelos mais variados artistas e assim fomos apresentados a um novo tipo de comércio. Durante essas apresentações muitas vezes era possível apontar o celular para um QR code que direcionava o espectador a um link onde ele poderia fazer uma doação ou comprar um produto.

live commerce é uma estratégia de interação através de streaming de lives para alavancar vendas no e-commerce. Através desta experiência o lojista pode promover produtos e serviços, oferecendo uma interação mais personalizada ao cliente.

Esta modalidade já é muito popular na China, movimentou US$ 131 bilhões de dólares no mercado chinês em 2021 e já representa 37% do total de vendas por meio de social commerce (dados da consultoria eMarketer). Trata-se de um formato no qual o consumidor tira suas dúvidas sobre o produto que deseja adquirir com o próprio influenciador, no exato momento da compra. O consumidor compra de dentro da plataforma social, 2022 será um período de grandes movimentações e evolução nesta área.

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CASE

No Grupo Soma, a primeira live foi em julho, com a Farm, no mesmo mês em que levantou R$ 1,8 bilhão em IPO na Bolsa

O Grupo Soma traz uma experiência de compra completa dentro da transmissão ao vivo em uma plataforma criada pelo próprio grupo. O Youtube e instagram não permitem isso, uma possibilidade seria a utilização de QR Codes - que não é amigável.

2. Entrega Imediata

Atualmente um dos diferenciais mais disputados pelos grandes players do e-commerce é a agilidade na entrega. Muitos consumidores já estão habituados a receberem seus pedidos um dia após o pagamento ou até no mesmo dia.

A logística do mercado físico não contava com um sistema de distribuição veloz e por este motivo as vendas online sempre tinham um prazo de entrega mais longo. Empresas com Amazon e Mercado Livre estão aumentando seus investimentos na manutenção de grandes espaços de onde é feita toda operação de armazenamento, estoque, recebimento e preparação de pedidos, emissão de nota fiscal, entrega e rastreio de produtos.

É importante que o comerciante esteja atento a todas as necessidades de entrega do cliente para não perder vendas. Com uma logistica de distribuição mais veloz podemos esperar uma maior absorção das vendas que seriam para as lojas físicas, pois a logística de entregas permitem que as entregas aconteçam em uma velocidade semelhante. Ou seja, compensará mais optar por um sistema de entregas alternativo aos correios do que passar mais tempo no trânsito.

Outra boa estratégia é a retirada do produto em loja física ou centro de distribuição, onde o cliente pode retirar a mercadoria comprada online. Assim quem não quer pagar pelo frete ou precisa de um produto com urgência não fica preso a prazos de entrega.

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30% das vendas do Mercado livre são entregues no modelo fulfillment

O ML conta com nove CD's nesse formato, até o final de 2022 estará com mais dois centros de distribuição no pais, um em Franco da Rocha, São Paulo, e outro em Belo Horizonte, Minas Gerais.

3. Omini Channel

A experiência física é parte integrante da jornada do cliente multicanal. Portanto são necessárias soluções robustas para complementar o ecossistema digital. Apesar da pandemia ter um impacto crítico nas redes de lojas físicas em todo mundo a interface física ainda e muito importante.

As vantagens para o cliente é poder utilizar diferentes canais para adquirir produtos e serviços do mesmo fornecedor. E para a marca de ter todas informações centralizadas em uma única base de dados.

Fazer a retirada de pedidos, comprados online, em loja e a troca de produtos comprados online são fluxos cada vez mais corriqueiros.

A integração entre online e offline passa por vários aspectos do negócio — logístico, de marketing, de vendas, entre outros — e o cliente está cada vez mais habituado a esperar isso das empresas. O cliente estará cada vez mais habituado a integração entre as lojas físicas e online. O ominichannel também facilita a centralização das informações sobre logistica, vendas, estoque, dentre vários outros fatores.

Talvez vejamos cada vez mais lojas físicas onde os clientes possam experenciar a marca, usando a loja como porta de entrada para o engajamento do cliente, evoluindo o conceito de loja para um centro cultural, promovendo e ampliando o conteúdo da marca. Criando campanhas para gerar consciência e desejo no mercado, oferecendo uma experiência de compra perfeita onde a loja online permite um alcance fluido em mais territórios.

4. Compras por voz

O comando por voz já é uma funcionalidade utilizada por muitos consumidores, uma pesquisa recente mostra que 60% dos brasileiros já usam comando de voz em seus dispositivos móveis.

Seja descrição do produto, foto e a própria estrutura da loja, precisam ser facilmente reconhecidas pelos assistentes, bem como possuir termos de busca que facilite encontrar a loja pelos buscadores.

Os dispositivos controlados por voz farão cada vez mais parte do nosso dia a dia e conversar com a Alexa será normal para um número cada vez maior de pessoas. Estima-se que nos próximos 3 anos 40% das transações sejam iniciadas por comando de voz.

Investir nessa tencnologia aumenta o reconhecimento da marca, por ser um canal inovador e complementa a estratégia ominichannel.

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Já é possível adicionar produtos ao seu carrinho da Amazon, realizar a compra e fazer o pagamento unicamente com comandos de voz

Porque não adicionar itens de seu interesse ao carrinho e finalizar a compra quando estiver com tempo disponível?

5. Marketing de influência

 

O Marketing de influência amplia o engajamento da marca, aumenta os números de conversão e transmite mais confiança ao público.

Os últimos dois anos foram cruciais para o crescimento do marketing de influência. Na pandemia, período de maior cautela, muitas decisões de compra passaram pelas avaliações e pelo endosso de influenciadores de confiança dos consumidores.  Ganharam mais força os influenciadores especializados em seus segmentos.

CASE: A marca Suiça de moda Bally, realizou duas estratégias de divulgação na China durante a pandemia:

Primeiramente, a marca promoveu e impulsionou posts em 3 redes sociais (Weibo, Red e WeChat). Em seguida, rodaram uma ação com sete key opinion leaders. Os resultados foram os seguintes:

Campanha nas redes sociais:

  • 2,3 milhões de impressões
  • 24 mil de engajamento
  • 1,4% de conversão

Campanha com KOL’s

  • 3,3 milhões de impressões
  • 786 mil de engajamento
  • 24% de conversão

6. Tecnologia de realidade aumentada e inteligência artificial

 

Aquele óculos ficaria bem em mim? Será que essa cor fica boa na minha parede? Aquele sofá cairia bem com os outros móveis da sala? Tudo isso pode ser respondido on-line por meio da Realidade Aumentada.

A realidade aumentada é uma tendência que já vem sendo apontada a algum tempo pelos “futurologistas” como uma grande tendência mas que tem encontrado alguns entraves com o suporte da tecnologia. Em 2016 o Ikea lançou um aplicativo de realidade virtual onde os usuários poderiam acessar uma cozinha dentro do aplicativo e personaliza-la. Hoje a aplicação evoluiu ao ponto em que o usuário pode decorar sua própria residência com todos os itens do catálogo da loja.

Muitas lojas on-line oferecem a tecnologia para que o consumidor veja, na hora, se o produto suprirá os seus interesses antes mesmo da compra. Isso supre uma vantagem que até então era exclusiva do varejo off-line. E abre espaço para mais formas de explorar isso – como visualizar produtos de formas nunca antes vistas, e até mesmo em diversos tipos de ambientes distintos.

A tendência é que mais lojas de departamento, roupas ou de tintas, por exemplo, passem a utilizar a tecnologia para tornar seus produtos cada vez mais atrativos.

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CASE

A marca de tintas Coral disponibiliza o app Coral Visualizer.

Com ele, basta apontar a câmera do seu smartphone para a parede que você pretende pintar, escolher uma cor e clicar na tela. Pronto, você já possui uma prévia de como ficará seu ambiente sem utilizar uma gota de tinta.

7. Presença online dos vendedores

 

A consulta com o vendedor é um dos principais motivos para as compras presenciais, segundo pesquisa realizada em parceria pela bornlogic e opinion box, 1 a 5  consumidores ainda associa a presença de um vendedor as vendas presenciais. Os vendedores também podem desempenhar um papel decisivo no ecommerce.

Os consumidores estão abertos a se consultar com vendedores também pelo e-commerce – 46% dos entrevistados já realizaram compras por atendimento via WhatsApp, Facebook e outras redes sociais. Eles apontam que o vendedor pode ser decisivo na hora de fechar uma compra, já que trabalha tirando dúvidas, auxiliando no modo de uso e dando mais confiança no produto e no processo.

Para as loja que querem melhorar a jornada de compra a presença de consultores nos canais digitais é uma grande oportunidade de negócio.  Incrementar seu carrinho de compras com um “código do consultor” pode auxiliar ainda mais no sucesso desta estratégia.

Um dos motivos apontados como determinante para a desistência das compras e abandono de carrinho é, segundo 82% dos entrevistados o medo do produto não ser do tamanho certo. Porque não ter no consultor um canal para otimizar este índice no atendimento com os clientes?

8. Non-fungible tokens (NFTs)

 

A oferta de itens exclusivos e digitais vão crescer, além de lojas que aceitam pagamentos em criptomoedas.

Existem mais de 6.000 criptomoedas no mercado e mais varejistas as estão aceitando. Mas a criptografia não deve impedi-los de testar tokens não fungíveis (NFTs) – arquivos digitais vinculados a blockchain que garantem a propriedade de conteúdo digital, como uma imagem do primeiro twee t do CEO do Twitter, Jack Dorey .

Recentemente, a Nike entrou com sete pedidos de marcas registradas para produtos virtuais, incluindo sapatos e roupas. Em outubro, Dolce & Gabbana vendeu uma coleção de nove peças de NFTs de moda por um recorde de US $ 6 milhões . A Gucci e a Burberry venderam vídeos NFT e jogos digitais especialmente feitos. Não surpreende, então, que a Investopedia tenha dedicado uma páginapara dar NFTs como presentes.

Conforme afirmado em Forbes.com : “… este fenômeno está trazendo um novo nível de inovação para os mundos da arte, entretenimento, moda, beleza e varejo.”

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CASE

A marca de tintas Coral disponibiliza o app Coral Visualizer.

representando 48% do mercado total, em seguida está o mercado da arte, com 43% de índice de interesse. O crescimento acelerado no mercado de tokens artísticos e criativos, de acordo com a análise, indica uma vontade crescente de fazer parte e possuir trabalhos de artistas e marcas emergentes ou, ainda, renomadas.

9. Diversificar pagamentos

 

Formas de pagamento mais flexíveis, com métodos de pagamento alternativos como PayPal, programas de cashback como Ame ou Melliuz e pix. As cripitomoedas inclusive tendem a ser cada vez mais utilizadas, semelhante aos NFTs o pagamento via criptomoedas é algo que talvez ainda não seja tão usual em 2022 mas será cada vez mais nos próximos anos.

Outra grande tendência é a venda consignada, o famoso carnê.

9. Diversificar pagamentos

 

Formas de pagamento mais flexíveis, com métodos de pagamento alternativos como PayPal, programas de cashback como Ame ou Melliuz e pix. As cripitomoedas inclusive tendem a ser cada vez mais utilizadas, semelhante aos NFTs o pagamento via criptomoedas é algo que talvez ainda não seja tão usual em 2022 mas será cada vez mais nos próximos anos.

Outra grande tendência é a venda consignada, o famoso carnê.

Crescimento contínuo

Por fim, a última tendência, que já não é muita novidade, levando em conta que há algum tempo lojas virtuais não param de crescer, é o aumento da popularidade do e-commerce. Cada vez precisaremos de mais investimento no setor para gerar uma experiência de compra perfeita, utilizando essas ferramentas para engajar os clientes.

Bem-vindo, 2022: Estávamos esperando você!

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